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segunda-feira, dezembro 18

SETE ANOS E AS tuas BOTAS VERMELHAS



DEZEMBRO!!!!

As ruas estão iluminadas, predomina o verde, o vermelho, o dourado e o prateado. Luzes a piscar e supostamente, a neve a cair.
Azevinhos, docinhos, embrulhos, músicas com sininhos.
As ruas estão cheias. Pessoas para cá, pessoas para lá, encontrões de sacos e saquinhos.
Brilhos, olhos sorridentes, um corre corre desenfreado. Não há tempo!!!
Champanhes, espumantes, chocolate para bolos, chantily, doces de ovos, família, enfeites, preparos, foguetes, artifícios, estrelas…

Vestida com uma saia de folhos e camisa a condizer com os meus sete anos, observo este filme. A minha cara está iluminada com um sorriso, hoje é o último dia de aulas deste ano!
Estou sentada na minha mesa e a minha professora está ali ao fundo da sala.
O meu colega de carteira, passa-me bilhetes com segredos, controlo-me para não rir muito alto e mastigo às escondidas uma pastilha elástica com sabor a morango.
A nossa professora deu-nos uma tarefa… escrever a carta…
Eu já sei que ele não existe e os meus colegas também.
Não sei se ela nos deu esta tarefa, porque pensa que para nós ele é uma realidade ou se lá bem no fundo, na epiderme, nós sentimos a sua presença por aqui e por ali, em pequenos pormenores.
Com esta dúvida a rodopiar, peguei na minha caneta floreada, abri o meu caderno plastificado a cor-de-rosa, sentei-me e escrevi…

Querido Super-homem,

Este ano foi fantástico!!!!
Conseguimos muitas coisas, conhecemos muitas pessoas, fizemos muitas peripécias.
Obrigada por seres um amigo, um verdadeiro companheiro de todas estas aventuras e por me pegares ao colo quando vou a cair.
Lembro-me muito dos teus cabelos castanhos, das tuas mãos fortes, do teu fato azul, da tua capa de sabedoria a esvoaçar e claro das tuas botas vermelhas.
De Sonho em Sonho, com piruetas no ar, concretizámos muitas coisas que pensávamos só serem possíveis na imaginação.
Pusemos em prática o que planeámos, olhámos para o infinito vezes sem conta e vimos o que queríamos ver, cada peça deste Universo a encaixar-se no puzzle.
Apanhámos flores e conchas na praia, desviámos a chuva e o cinzento, trouxemos o Sol e levámos a luz.
Distribuímos beijos e abraços. Passeámos pelo topo do Mundo, por Países, por culturas.
Agora, vejo com os teus olhos, calço as tuas botas vermelhas para adivinhar caminhos e visto-me de curiosidade para esvoaçar pelo brilho universal.

Super-homem, obrigada pela inspiração!!!!
Obrigada por teres vindo do outro lado do Atlântico, directamente de Hollywood, para me ensinares e para partilhares a tua experiência.


P.S.
Espero que apreciem a brincadeira de Carnaval e boas aventuras para 2008.
Ai!!!! 2007!!! Possa!!!!
Desejo um Ano hiperbolicamente doce, salgado, muito ou pouco condimentado, conforme as preferências.






3 Comments:

  • At 9:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Voando por sobre as cidades, numa bicicleta mágica.

     
  • At 5:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Era uma vez uma menina alegre, colorida, divertida. Passava os dias a passear pela cidade onde vivia, no seu passo dançante e leve, com um sorriso nos lábios, sentindo o sol no rosto, cheirando as flores do mercado, de cores fortes e perfume delicado, (re)encontrando novos e velhos amigos:
    - Olá! como está a menina hoje?
    - Estou óptima - respondia ela na sua voz doce e suave, quase cantando.
    E assim se passavam os dias. Via as pessoas atarefadas, a levar a cabo as suas tarefas diárias, a seguir os seus sonhos e objectivos. E todos os dias observava os seus amigos nas suas actividades e ela continuava no seu passeio sem destino definido.
    Até que um dia começou a sentir uma pontinha de? não sabia explicar, já não sentia aquela alegria, aquela leveza...Porquê?
    Esse sentimento era cada vez mais forte, mais intenso. Olhava à sua volta e sentia a sua cidade a mexer, a evoluir, a desenvolver e ela em que contribuía? Passou a andar cabisbaixa, já não passeava leve e sorridente.
    Queria fazer algo para se sentir parte daquela cidade que tanto gostava, queria senti-la mais sua, de sentir que a “ajudava”. Pensou, pensou....e se?....Era isso! Que bela ideia! E foi assim que a sua missão passou a ser distribuir flores pela cidade, plantar canteiros, cuidar deles, encher a cidade de cor, cheiro e alegria. Passou a senti-la mais sua e a sentir-se mais viva.

     
  • At 5:10 da tarde, Blogger Mafalda Martins said…

    Para ti Rita, para todos os bloguistas, um 2007 cheio de cores, e flores. Cheio de balões mágicos.
    Um ano ao serviço do amor, como diz o nosso Jorge...

    beijos para todos

     

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