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domingo, junho 15

Dançar é como voar sobre o

chão...


Dança:

Naturalmente, uma princesa deve, desde a mais tenra
Idade, praticar a arte da dança com graciosidade
e delicadeza. Ouvir dizer que é pé de chumbo

quando está a dançar é, para uma princesa,
uma grande ofensa, pois a maioria
tem pés leves e delicados. Quando uma princesa perde o ritmo e não respeita
os tempos, diz-se que dança a contratempo.
É castigada e sofre uma contradança.
O minuete é a dança mais apreciada
mas a quadrilha, a pavana e a valsa também
têm muito sucesso.

Outras danças: o bolero,
o mambo, o tango.

A rodopiosa é muito
perigosa, a tremelicosa é muito nervosa

e a ziguezagosa é mais vertiginosa.
A sonobinela é para as princesas mais selectas
assim como o minuete do dia que varia
diariamente.

E para as noites de folia,
O rock and roll, o funky
A sarabanda, o tira-tapete
E o boogie-woogie.

In: Princesas esquecidas ou desconhecidas



Há pouco tempo, aventurei-me no meio destas princesas...

1ª posição
Plié
Arabesque
Assemblé
Attitude
Battement fondu développé
Chassé
Pas de bourrée
Pirouette

Entendu?


Palavras que ainda custam a entrar no ouvido, sobretudo porque o meu corpo ainda não sabe responder com a pirueta certa, com o movimento certo.


Duas a duas, repetíamos a coreografia, ao som de música de princesa, delicada, fantasiosa... que nos deixa sonhar.
E repete, de cá para lá e de lá para cá.


A professora, exigente e num tom sarcástico diz...
’’Pois é... vocês não se esticam, não vão até ao limite. Porque custa, porque dói nos músculos. Mas é tão bom quando conseguimos o controlo do nosso corpo.’’

Todas as princesas de olhar e sorriso cúmplice, recebem estas palavras como um incentivo.
Para conseguir o bom, o excelente, é necessário treino, esforço. E isso dói. E aprender, põe-nos numa posição incómoda perante os que já sabem.

E não é isto maravilhoso?
Sair da casca, sair da bolha de conforto e começar de novo e arriscar e descobrir o limite e descobrir que somos capazes.

Eu tenho uma teoria... Na vida, muitas vezes, vamos deixando coisas para traz, as desculpas são imensas, são tantas quantas as que quisermos inventar.

Mas, todas as coisas "não feitas", ficam na nossa cabeça a rodopiar e são como ervas daninhas que enleiam o pensamento, os movimentos.
Fazê-las é como dançar, rodopiar, voar pelo chão...

Entendu?


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